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Mostrando postagens de maio, 2016

Esponja

Olha só toda essa confusão Vê a distorção do amor?  Hoje o tempo corre Nem lembro bem o que aconteceu Dia-a-dia enigmado O que vem amanhã? Lembro e confio nessas palavras que são escritas Que vem de um sentimento efêmero  Que viu Que ouviu Que não mentiu E com fel sorriu Mas a razão me diz que ainda sigo sozinho Orgulho e paixão alheia some Quando vejo o medo e o trajeto que se segue Suado, traido Eu não posso dizer 10 palavras que definam o que sinto Quando vejo o vazio facial Absorvo o medo de quem vejo, em silêncio Sem saber o que fazer com alma perturbada, como a minha Quer uma ilusão encantadora? Olhe para o outro lado Isso não pode sair de mim Absorvo a dor da traição Encharcado estou Porque um deus inexistente me amaldiçoou E vivo não continuou para assistir o que me fez Pois me deu um órgão seu que o matou Me deu o dom de ver sonhos morrer Me fez sentir a solidão dos carentes Me fez crer no esforço como so

Nunca foi uma vírgula

Não era questão de estar Era de ficar O papel sendo obrigado a me sentir desabafar... Não foi como chuva passageira Que vem fraca e silenciosa É de força que o sentimento se mostra De zoada rasgada Mas eu sei que logo passa Hoje eu escrevo sozinho Por deselegância da vida Escrevi um dia para você ficar Agora quero que vá Da cama, dos meus braços Da minha cabeça, do meu espelho Depois de entrar no quarto Depois de ser amada, só mais uma vez... Rogério Fernandes

Saudades com cinzas

Da minha face triste se vê a angustia Mas é ao ver teu sorriso que as lágrimas se soltam Naquelas fotos simples Era tudo tão simples Me faz lembrar dos nossos sonhos Que me fizeram feliz como um tolo Saudade senti por dias Não pude evitar te perder Que um dia me perdoe Que mais uma vez na minha cama sua voz ecoe Posso ter essa sorte, mas não quero que fique Já tomei doses suficientes Não lembro de você, não te conheço Lembro de quem eras, de quem imaginei que fosse Espero que o pôr do sol você veja O segredo que não te contei E nem contarei Agora está eternizada no passado Perfeito para mim, deitados no chão olhando a lua Guardei as palavras para mim Rogério Fernandes